Nós e o ambiente

O intuito do blog é fazê-lo como forma de desabafo, à semelhança de um diário porém será compartilhado com o mundo e quem sabe assim conscientizar não só algumas, mas todas as pessoas que visitarem essa página.
Agradeço a presença de cada pessoa que por aqui passar, e espero que leiam tudo pois não trarei nada menos do que maravilhoso ou terrível, afinal, quando o assunto é meio ambiente, é possível alcançar os dois extremos.

Sejam bem-vindos,
Ana Arruda.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Floresta Amazônica

A extensão total aproximada da Floresta Amazônica é de 5,5 milhões de km², sobrepondo-se à área da bacia hidrográfica amazônica com 7 milhões de km² (incluindo a bacia dos rios Araguaia e Tocantins). A floresta amazônica distribui-se mais ou menos da seguinte forma: 60% no Brasil, e o restante (40%) pela Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela

Estes 60% correspondentes ao Brasil constituem a chamada Amazônia Legal, abrangendo os Estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso, oeste do Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Além destas "divisões", a floresta amazônica ainda engloba 38% (1,9 milhões de km²) de florestas densas; 36% (1,8 milhões de km²) de florestas não densas; 14% (700 mil km²) de vegetação aberta, como cerrados e campos naturais, sendo 12% da área ocupada por vegetação secundária e atividades agrícolas.

Descobertas científicas demonstram que a floresta amazônica encontra-se em estado de “clímax ecológico”: toda a biomassa (o conjunto de matéria viva da região) acaba sendo utilizada por outros organismos para seu metabolismo, produzindo dióxido de carbono. É verdade que a floresta produz uma imensa quantidade de oxigênio mediante a fotossíntese durante o dia. porém, as plantas superiores e outros organismos associados vivendo nessa mesma floresta respiram 24h por dia, ou seja o oxigênio que a floresta produz acaba sendo utilizado na respiração dela mesma. É importante salientar que a floresta amazônica constitui um enorme reservatório de carbono e, quando queimada, produz dióxido de carbono, aumentando assim o “efeito estufa”.
Apesar de haver muitas provas de que a Amazônia não exerce esse papel, de pulmão do mundo, é consenso entre os pesquisadores que as extensas áreas de floresta do Norte do Brasil têm grande influência no clima do planeta. Mesmo não sendo o tal pulmão, a Amazônia ainda seria um órgão vital.

Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os maiores emissores de gases que causam esse problema, sendo que cerca de três quartos dessa poluição provêm da destruição da mata. Com o aquecimento do planeta, a floresta corre o risco de entrar em um círculo vicioso de destruição e emissão de gases de efeito estufa, revela o cientista Fearnside: “Na medida em que se começa a esquentar na Amazônia, morrem muitas as árvores. Com o aumento da temperatura, as árvores também precisam de mais água, e aí aumentam os problemas de incêndio. Além disso, esquenta-se o solo, que começa a liberar carbono. As grandes secas que houve na Amazônia, como a que aconteceu em 2005, tendem a aumentar.”. Feranside ressalta, contudo, que o fato de a Amazônia não funcionar como o tal “pulmão do mundo” não significa que ela possa ser destruída. O desmatamento de milhões de quilômetros quadrados de floresta poderia desregular o regime de chuvas e acentuar o aquecimento global.
Ainda que o desmatamento e as queimadas não liberassem gases de efeito estufa, a transformação da floresta em pastos ou plantações poderia mudar radicalmente o regime de chuvas. Fearnside explica que grande parte das chuvas do Centro-sul do Brasil são causadas por ventos que trazem vapores da mata no Norte. “Se transformarmos a floresta em pastagens, as chuvas cairão lá (na Amazônia) e irão direto para o oceano. A água não será mais evaporada”, revela.
Além da falta de água potável a diminuição das chuvas também acarretaria na falta de energia. “No Centro-sul há muitas barragens, que geram energia para o Brasil. Essas hidrelétricas enchem em poucas semanas. Se falharem as chuvas nessas semanas críticas, as represas não enchem pelo resto do ano.”, alerta o pesquisador.

A biodiversidade amazônica ainda reserva muitos segredos desconhecidos da humanidade. As florestas da região concentram 60% de todas as formas de vida do planeta, mas calcula-se que somente 30% de todas elas são conhecidas pela ciência. Quantos segredos e novas espécies de peixes, pássaros, bichos ou microrganismos ainda desconhecemos? Os animais são um capítulo à parte: dezenas de espécies de primatas encontram abrigo na densa vegetação amazônica.
A origem da biodiversidade é explicada atualmente pela teoria dos refúgios, na qual grupos de animais ficaram isolados em ilhas de vegetação e foram sofrendo um processo de especialização.A medida que as ilhas voltaram a se agrupar em uma única e imensa área verde, a base da diversidade florística e animal já estava formada. A Amazônia conta com mais de 3 mil espécies só de árvores, imersas na fragilidade dos ecossistemas. Árvores gigantescas - algumas com mais de 50 m de altura - vivem basicamente do húmus resultantes da vegetação em decomposição. Da variedade total de espécies animais, vegetais e das propriedades biomedicinais ainda se sabe pouco.

Estima-se que a diversidade de árvores na Amazônia varia entre 40 a 300 espécies diferentes por hectare.

Flora e Fauna mundial

A partir de hoje colocarei aqui algumas características das vegetações do mundo todo para que as pessoas mantenham-se informadas da importância da preservação e do perigo que as alterações climáticas significam para essas vegetações e para esses animais que vivem em cada ambiente.
Tomei essa decisão pelo fato de presenciar um 'verão' prolongado no país onde eu vivo (Portugal). Estamos a meio do mês de Outubro e já era pra sentirmos os efeitos do Outono que já era pra ter chegado e ainda NADA, absolutamente NADA de normal aconteceu. O normal era já sentirmos os efeitos do frio, os dias nublados e com o céu cinzento. Mas nada disso aconteceu ainda.
Os únicos indícios que o inverno vem aí é que o calor às 6h da manhã, que é quando eu me levanto pra vir para a faculdade, já não existe mais. Mas o frio ainda não veio. E sem o frio, as azeitonas, por exemplo, não têm crescido como deveriam crescer. E se antes, a essa altura do ano, conseguia-se dez litros de azeite, por exemplo, esse ano já não se obtém o mesmo sucesso com a safra de azeitonas e se consegue produzir metade do que se produziu no ano passado, e olhe lá.
A minha intenção é mostrar para o homem (vocês, nós, eles) que aquilo que se tem estragado pode não ser reparado e que não tem sido mal só para os outros... Tem sido mal para toda gente! Os que ainda não foram afetados, uma hora ou outra, serão.
Preservar a natureza é preservar a nossa vida, a nossa casa, o ar que respiramos, a terra que pisamos, a terra onde nossa casa está fixada, onde os seus filhos correm, brincam, e vivem. Preservar a natureza, é preservar a nossa história, o nosso futuro, o nosso hoje.
PRESERVE, seja A FAVOR DA VIDA.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Reciclagem de papel: uma atitude que ajuda na preservação do meio ambiente


Neste post falarei um pouco sobre a reciclagem de papel, a sua importância para a natureza e na vida das pessoas em tempos de crise...
Introdução:


O papel é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do cotidiano. Quando não está sendo mais utilizado, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do papel reciclado.O papel reciclado tem praticamente todas as características do papel comum, porém sua cor pode variar de acordo com o papel utilizado no processo de reciclagem.

Importância:
A reciclagem do papel é de extrema importância para o meio ambiente. Como sabemos, o papel é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores. Quando reciclamos o papel ou compramos papel reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois árvores deixaram de ser cortadas. Não podemos esquecer também, que a reciclagem de papel gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de papel.

Coleta:

Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de papel é a separação e coleta seletiva do papel. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de papel.
 
Tipos de papéis recicláveis:
Tipos de papel que podem ser reciclados: papel sulfite, papelão, caixas de embalagens de produtos, papel de presente, folhas de caderno, entre outros.

Como fazer papel reciclado em casa (reciclagem caseira)

1º - Separe o papel que não está mais sendo utilizado, recorte em pequenos pedaços e coloque num recipiente com água. Deixe assim durante um dia completo.
2º - Pegue este papel molhado e bata num liquidificador ou mexa bastante até dissolver e virar uma espécie de massa.
3º - Coloque esse massa espalhada (no formato fino) numa espécie de rede fina e cubra com um peso que terá a função de prensar.
4º - Depois de 24 horas, retire o peso e deixe o papel secar, de preferência em ambiente seco ou ao sol.
 

Fonte: http://www.suapesquisa.com/reciclagem/reciclagem_de_papel.htm

Fica aí então a dica pra quem quiser poupar dinheiro no fim do mês com material escolar, ainda não fiz o teste pra ver se funciona mesmo a reciclagem, mas quando eu puder realizá-lo partilharei aqui convosco a minha experiência e o resultado dela.
TODOS PELA VIDA!

Ana Arruda

Incêndios Florestais


Mentes em chamas é o título de uma reportagem da revista on-line Super Interessante (http://www.superinteressante.pt/), onde eles explicam que os incendiarios não são todos iguais segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Superior da Polícia Judiciária e Ciências Criminais (ISPJCC) em 65 indivíduos detidos como presumíveis autores de incêndios florestais, e os classificam em quatro perfis:

1. Incendiário expressivo com historial clínico. Indivíduos do sexo masculino, solteiros, entre os 46 e os 55 anos, com poucos estudos e uma profissão muito pouco qualificada, em geral relacionada com o sector agrícola ou o pastoreio. Manifestam alguma perturbação mental, como esquizofrenia ou atraso cognitivo, e provocam incêndios por vingança, frustração pessoal, problemas familiares ou profissionais. O alcoolismo está presente em muitos destes casos, assim como o desconhecimento do alcance das penas pelos seus actos. A probabilidade de reincidência é muito elevada.
2. Incendiário expressivo por atracção pelo fogo. Homem com menos de 20 anos que desencadeia o incêndio pelo prazer de observá-lo. Pode colaborar nas tarefas de extinção ou interessar-se pelos desenvolvimentos. De inteligência superior à média, costuma ser emocionalmente instável, com prováveis situa­ções de abandono ou de abuso sexual na infância, que lhe causaram problemas médicos ou neurológicos. É quase certo que provocou mais de um incêndio, seguindo um padrão específico e bastante elaborado, que cumpre quase como um ritual.
3. Incendiário instrumental por motivos de vingança. Podem ser pessoas de ambos os sexos, inseridas numa faixa etária entre os 36 e 45 anos ou, noutros casos, terem mais de 56 anos. Normalmente, são casados e é raro terem antecedentes penais. Possuem escassa instrução académica e desempenham trabalhos pouco qualificados ou estão mesmo desempregados. Provocam os incêndios por conflitos sociais ou intergrupais, mais do que interpessoais, e costumam contar com o apoio do meio familiar ou de amigos para organizar as suas acções.
4. Incendiário instrumental que utiliza o fogo em busca de algum benefício. Indivíduo do sexo masculino, entre os 20 e os 35 anos, com uma profissão qualificada, embora sem estudos superiores concluídos. Não sofre de distúrbio mental, nem tem antecedentes penais ou cadastro por consumo de estupefacientes. Utiliza métodos muito elaborados para provocar o incêndio e procura sempre não deixar vestígios da sua presença. Provoca o incêndio para retirar benefícios económicos pessoais. Raras vezes regressa ao local do crime e não participa no combate às chamas.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nós e o ambiente.

 Para começar meu primeiro post quero desde já explicar o intuito desse blog. Fazê-lo é uma forma de desabafar, hei de fazê-lo à semelhança de um diário mas que será compartilhado com o mundo e quem sabe assim conscientizar não só algumas, mas muitas pessoas que visitarem essa página.
Agradeço a presença de cada pessoa que aqui estiver, e por favor leiam tudo o que eu escrever pois prometo-lhes que não trarei nada menos do que maravilhoso ou de terrível, afinal, quando o assunto é meio ambiente é possível alcançar os dois extremos.
Sejam bem-vindos,
Ana Arruda.

http://www.wwf.pt/
http://www.nature.org/ourinitiatives/regions/southamerica/brasil/index.htm
http://www.greenpeace.org/portugal/pt/
http://www.conservation.org/Pages/default.aspx