Nós e o ambiente

O intuito do blog é fazê-lo como forma de desabafo, à semelhança de um diário porém será compartilhado com o mundo e quem sabe assim conscientizar não só algumas, mas todas as pessoas que visitarem essa página.
Agradeço a presença de cada pessoa que por aqui passar, e espero que leiam tudo pois não trarei nada menos do que maravilhoso ou terrível, afinal, quando o assunto é meio ambiente, é possível alcançar os dois extremos.

Sejam bem-vindos,
Ana Arruda.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Floresta portuguesa

'A floresta portuguesa é um ecossistema muito antigo, inicialmente com árvores de folha caduca no Norte do país e árvores de folha perene a Sul. Actualmente, a área florestal portuguesa ascende aos 3.3 milhões de hectares.
Portugal possui uma das maiores áreas florestadas da Europa (35.8 %)
Cerca de 85% da floresta de Portugal é propriedade privada, e apenas 3% pertence ao Estado Português, os restantes 12% são baldios, e pertença de comunidades locais.
Quanto à distribuição geográfica, os carvalhos estão presentes em quase todo o território nacional:
  • O carvalho-alvarinho (Quercus robur) no Noroeste, ao longo da faixa litoral Minho-Leiria, onde a temperatura é amena e a humidade elevada;
  • O carvalho-negral (Quercus pyrenaica), juntamente com o castanheiro (Castanea sativa) na Beira Interior e Trás-os-Montes.
  • O carvalho-português (Quercus faginea) é dominante no litoral centro, sendo frequentemente a mesma distribuição duma espécie arbustiva que é considerada distinta (Quercus lusitanica), o carrasco (Quercus coccifera) aparece mais frequentemente nas serranias calcárias
  • O sobreiro (Quercus suber) é uma espécie dominante no litoral sul
  • A azinheira (Quercus ilex) é mais frequente no interior do país.
  • O carvalho-de-monchique (Quercus canariensis) só existe na serra de Monchique[carece de fontes].
No Algarve predomina a alfarrobeira. Quanto ao pinheiro-manso, está bastante presente na península de Setúbal. Espécies ripícolas como salgueiros, choupos, amieiros, ulmeiros, plátanos, freixos e o pinheiro-bravo são encontradas a norte do Tejo, e mais invulgarmente a sul (em pequenos núcleos) ou em subzonas do interior do país. O eucalipto encontra-se em zonas próximas do pinheiro-bravo. Algumas espécies florestais estão mesmo em perigo de extinção: o teixo (Taxus baccata), o azereiro (Prunus lusitanica) e o azevinho (Ilex aquifolium).


A Floresta em Portugal Continental
Espécies florestais  % Área florestal Área (ha)
Pinheiro bravo 29,1 976.069
Pinheiro manso 2,3 77.650
Outras resinosas 0,8 27.358
Azinheira 13,8 461.577
Carvalhos 3,9 130.899
Castanheiro 1,2 40.579
Eucaliptos 20,1 672.149
Sobreiro 21,3 712.813
Outras folhosas 3,0 102.037
Total 100,0 3.349.327

A floresta de Eucalipto

O Eucalipto é relativamente recente em Portugal (século XX) e coincide com a instalação e crescimento da indústria papeleira.
A quase totalidade da área dos eucalipto encontra-se nos terrenos privados.
O eucalipto encontra-se principalmente :
  • na região Centro (Baixo Vouga e Beira Interior Sul).
  • outras regiões importantes : Tâmega, Médio Tejo, Oeste e Alto Alentejo.

A floresta portuguesa é característica de um clima mediterrânico e, em tempos idos, era constituída em larga escala por espécies como o carvalho-alvarinho (Quercus robur), o castanheiro (Castanea sativa), a azinheira (Quercus rotundifolia), o sobreiro (Quercus suber), o medronheiro (Arbutus unedo) e a oliveira (Olea europaea).
Dessas áreas restam manchas florestais e das espécies apenas pequenas zonas ou núcleos. Da zona vegetal primitiva portuguesa resta a mata do Solitário, na Serra da Arrábida.
Em todo o país, ao longo dos tempos, a floresta foi degenerando em matagal (maquis) ou charneca (garrigue), ou então sendo substituída pelo pinheiro-bravo (Pinus pinaster) (30% da floresta) ou pelo eucalipto branco (Eucalyptus globulus) (20% da floresta), que foram propagados em larga escala nos inícios do século XX'.

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