'Implicações económicas
A floresta e as actividades ligadas a ela representam 3% do bolo de lucro da economia (3100 milhões de euros).
Se o declínio da nossa floresta continuar, em breve este lucro deixará de colaborar para uma saudável economia nacional.
Em termos de comércio externo, o saldo da balança comercial é extremamente positivo, chegando aos 1024 milhões de euros (2748 milhões em exportações e 1724 em importações). O declínio da floresta representaria uma grande perda para o país.
Implicações sociais
Mais de 160 000 pessoas estão empregues em áreas relacionadas com a floresta, representando 3,3% da população activa.Os problemas que têm vindo a surgir, relacionados com a floresta, podem deixar estas pessoas sem emprego, o que poderá prejudicar milhares de famílias já com rendimentos baixos.
Trata-se de um problema social, mas também económico, já que estimula o aumento da taxa de desemprego.
Implicações ambientais
A nível ambiental, o declínio florestal em Portugal diminui a biodiversidade, pondo algumas espécies em perigo e levando a que outras desapareçam por completo do nosso país.As áreas que sofreram desflorestação rapidamente se tornam áridas, impedindo que as espécies nativas se reinstalem na região, dando lugar a vegetação de baixo porte ou à propagação de espécies de crescimento rápido, como é o caso do eucalipto.
Por fim, a emissão de dióxido de carbono será maior, e também menor será o dióxido de carbono fixado pelas plantas e no solo, já que não existirão plantas para fazer a remoção do dióxido de carbono da atmosfera para a floresta.
A destruição da floresta leva ao desaparecimento da fauna e da flora dessa região, a uma elevada erosão do solo desprotegido, a uma modificação das bacias hidrográficas, muitas vezes com grandes prejuízos materiais e mesmo de vidas humanas.'
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